
História
O entusiasmo criado em torno da competição era latente, tanto que a Associação Uruguaia de Futebol suspendeu o campeonato nacional durante o período de um mês entre o final de junho e julho para que o Nacional disputasse a competição. Essa informação está presente em uma ata do dia 15 de junho de 1951, assinada por dirigentes de todos os clubes da primeira divisão do futebol uruguaio. Fato idêntico ocorreu em São Paulo, onde o campeonato paulista foi igualmente paralisado.
A FIFA deu aval à organização do torneio e indicou como representante o secretário-geral e vice-presidente da entidade, Ottorino Barassi. A entidade máxima do futebol indicou os árbitros e a final contou com a presença do Ottorino Barassi para efetuar a entrega da Taça ao vencedor. A imprensa dos países envolvidos na competição noticiou o torneio além de enviarem correspondentes ao Brasil.
A competição
Com o intuito de não esfriar a paixão dos torcedores brasileiros pelo futebol, após a perda do título mundial para o Uruguai em 1950, a Confederação Brasileira de Desportos (atual Confederação Brasileira de Futebol) organizou em 1951 o Torneio Internacional de Clubes Campeões, que depois ficou conhecida como a Copa Rio. A competição reunia os principais campeões nacionais da Europa e da América do Sul.
Olympique de Nice (da França), Estrela Vermelha (da Iugoslávia), Juventus (da Itália), Nacional (do Uruguai), Austria Viena (da Áustria), Sporting Lisboa (de Portugal), Vasco da Gama e Palmeiras (do Brasil) lutavam pelo título. A maior parte da imprensa esportiva brasileira apontava o Vasco da Gama como o grande favorito para conquistar a competição.
A FINAL
A final foi disputada entre o Palmeiras e a Juventus em duas partidas. Na primeira decisão, vitória da equipe brasileira por 1 a 0. No segundo duelo, um empate por 2 a 2. Com estes resultados, o Palmeiras sagrou-se campeão da Copa Rio de 1951.
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